segunda-feira, 9 de agosto de 2010

DE RICARDO LEMOS

Caro François;

Boa noite e bom frio de agosto, coisa rara e boa.

Já te disse o quanto gostei de Esmeralda. E gostei tanto que indico, reendico

e adotei como presente para amigos e leitores exigentes por esse país afora.

Tenho espalhado Esmeralda com muito prazer e uma ponta afiada de orgulho.

Mas o bom é que os que recebem aderem ao espalhamento e assim vai Esmeralda

espalhando nosso sertão. Agora mesmo, de partida para uns dias em SP levo dois

no matulão. Ambos a pedidos e como encomendas recomendadas com o peso e

o valor de presentes do dia dos pais.

Deu trabalho pra achar. Na Siciliano, depois de correr olho nas prateleiras, recorri

a atendente que afirmou haver em estoque. Não achando, recorreu ao computador.

E confirmando o estoque zero estranhou e disse;

- ...estranho. Era para ter; a moça trouxe muitos da última vez.

Respondi que adorei a informação e acho que ela não entendeu, porque sai mais

satisfeito do que se tivesse achado. Fui achar na Banca da Afonso Pena e trouxe

os últimos. Senão ia o meu mesmo...

Bote Esmeralda na rua, amigo, que é mercadoria fina, rara e deliciosa.

Mas vou te deixar em paz, torcendo pro Sr. parir logo outro mimo pra nós.

Abraços e inté a cerveja que nos devemos - com o mestre Lau, de preferência.